A relação do eu interior com ambiente externo.

Uma visão sobre a lei da atração, a física quântica, o Tao e a vida como ela é ou pode ser.

Quando paro para escrever sempre forma em minha cabeça uma estrutura de pensamentos interconectados. Estes são de certa forma uma massa gigantesca de ideias que se interligam através de linguagem e gramática. Sou um indivíduo que constantemente se reinventa e se renova, de acordo com as vontades, objetivos e necessidades que experimentamos no mundo.

E cada vez mais me encontro ciente de que não posso depender de meios externos para obter mudanças internas, pois estas requerem um nível maior de criação, e não basta uma pessoa querer mudar características da outra, pois esta também deve estar disponível para a mudança em sua mais natural forma de transmutação de energia em objetos quantificáveis e interpretáveis.

E quando fico imaginando como será o futuro, logo percebo que esta também é uma atividade de natureza destrutiva. Pela forma como as coisas funcionam, não basta ter ideias e formar mitos a cerca do futuro. O tempo possui forma semelhante a um átomo, que existe como uma partícula ou como uma onda, e muda de acordo com a sua relação com o observador. É inteligente pensar assim, mas a normalidade da quântica pode ser observada facilmente em atividades simples como andar de bicicleta ou dirigir um carro.

A análise externa, o ato de se colocar em um camarote e observar a vida e suas ocorrências mostra grande efetividade, pois é assim que podemos dizer que são infames os objetos criados no real ilusionismo.

A simplicidade com que tudo passa mostra pra mim que são problemas insolucionáveis aqueles criados com a visão do passado. E me resta apenas experimentar o poder de criação que possuo, masterizando sempre a minha habilidade para que assim possa fazer um melhor uso dela. Criando o máximo de valor, não só para mim mas também para todos aqueles que de certa forma estão conectados a mim através da teia de conexões universais. E é desta forma quase zen que sigo experimentando o processo de viver. Não obstante da realidade, mas com as raízes bem fundadas na terra que garante uma estabilidade emocional e permite que o equilíbrio entre o caos e a ordem seja atingido pela forma como as atitudes são formadas em uma linha temporal de observação.

E a grande mudança de paradigma ocorre quando não mais interpreto o mundo como simples ou sem graça, mas como algo que é reflexo direto do meu interior, e que, portanto, está diretamente relacionado às minhas ações e reações em relação a este.

São grandes os objetivos da humanidade e a quarta revolução industrial, a revolução da inteligência, garantirá a liberdade do mercado aberto e a difusão da tecnologia. Minhas observações mostram que não podemos escapar, pois a fuga é uma frequência de baixo nível energético que muitas das vezes se mostra inútil após uma observação histórica. O que gostaria de transformar em realidade é a filosofia da constante mudança para melhor, e a abstenção da mente no processo de experiência do arredor para com o interior.

Sinto que a diferença de potencial faz com que a pressão interna seja maior do que a externa, e quando crio de certa forma um equilibro momentâneo, as relações entre os nós que cercam melhoram substancialmente. Mas este se forma de novo em outros aspectos, e volta a entrar em um desequilíbrio, e esta dança constante entre positivo e negativo é o que garante a vida e a constância das filosofias antigas orientais.

O Tao é a ideia de mudança constante entre os polos dualizados da simulação do real, é a força de geração e consumação entre o que mostra uma visão positiva e aquilo que pode ser interpretado como uma visão negativa.

Apesar de achar que não existe certo e errado, certamente existe uma diferenciação nítida entre o bom e o ruim. Ou entre o 1 e o 0. Este é a fundação de todas as teorias da ciência da computação, o quantum de energia ou, de certa forma, o menor estado energético, positivo e negativo, é a forma que vivenciamos atualmente. E a grande inteligência da vida é saber diferenciar entre os polos, pois a partir do momento que sabemos onde estamos, então podemos obter informações preciosas sobre nossa forma e nossa estrutura. Mas quando deixamos de observar onde estamos para analisar para onde estamos indo, podemos obter informações igualmente preciosas a respeito da velocidade com que nos movimentamos, bem como a direção e o sentido do nosso movimento.

É de acordo com essa teoria que se forma as universalidades, ou os postulados quânticos. Sabemos que um gato pode estar vivo e morto ao mesmo tempo, ou que um ser humano pode ser rico e pobre ao mesmo tempo. E quando entendi este conceito, aprendi a importância de ser otimista em relação à vida. Pois quando tenho ao mesmo tempo a oportunidade de ser o que eu quero ser, ou ser algo que irá me causar sofrimento e angustia, opto por ser esperançoso e usar apenas as coisas boas que me trazem sentimentos equilibrados para com o mundo externo.

A transformação interna começa primeiramente com a vontade, depois passa para o subconsciente através do sentimento, e então, finalmente chega ao corpo que é capaz de agir e mudar a energia em sua forma mais natural. E o corpo, como um instrumento de complexidade infinita, muda os padrões vibratórios para formar no ambiente externo aquilo que primeiramente tínhamos apenas como vontade, ou pensamentos.

É esta a fundamentação de toda e qualquer lei da atração ou coisa mística. É o poder de ação da linguagem que faz possível tais observações. A linguagem nada mais é que energia em movimento, e a ontologia permite observar que como seres humanos somos diretamente responsáveis pelo direcionamento de nossas experiências, com a atitude e os pensamentos. São estas as ferramentas que temos. Não existe nada de místico sendo expressado, é simples de dizer, mas difícil de acreditar. Daí a importância de uma profunda conexão com seu eu interior, pois apenas você sabe reconhecer aquilo que é verdade daquilo que mostra falácias ao juntar os pontos comuns e formar um sentido no texto.

Apesar de tudo que disse acima, sei estar errado. Pois as ideias acima apresentadas não são necessariamente minhas, e pelo fato destes não serem conhecimentos meus, é facilmente analisado como estando errado. Preciso primeiramente resetar todos os meus âmbitos de conhecimento para então poder discernir entre aquilo que verdadeiramente sei e aquilo que sei que estou errado. E é a partir do momento que tenho a humildade de reconhecimento, que as transformações acontecem…